20 fevereiro, 2007

Juniores: Real Sport Clube 1 - Sporting 2 (Crónica)

O Sporting deslocou-se ao terreno do Real Sport Clube de Massamá e venceu por 2-1, com um autogolo e um golo de Ricardo Nogueira.
Mais uma vez, não nos foi possível fazer uma crónica em condições. O jogo foi disputado num campo sintético e sem bancadas, logo, assistimos ao jogo em pé e a levar com bastante vento durante toda a partida. Nestas condições era difícil tirar apontamentos ou tirar boas fotografias, dado que tínhamos uma rede à nossa frente. Havia dois campos disponíveis (e melhores) para se disputar o encontro mas já sabemos que, nestas situações, a equipa da casa escolhe sempre o campo que mais dificuldade provoca a um adversário mais forte.
Entre o público presente, há que destacar os juniores Daniel Carriço e Tiago Pedrosa que estiveram a apoiar os seus colegas.
Posto isto, o Sporting alinhou com Rui Patrício na baliza, João Gonçalves a defesa direito, Marco Lança (hoje foi o capitão de equipa) e Jorge Abreu formaram a dupla de centrais, enquanto que Vasco Campos voltou a jogar a defesa esquerdo. André Santos jogou a trinco, com Yannick Pupo e André Pires como médio interiores. Alison, Ricardo Nogueira e Sebastião Nogueira compuseram o trio atacante. No banco de suplentes estiveram o guarda-redes Tiago Jorge, os defesas Rui Figueiredo e David Santos, o médio Rui Lopes e os avançados Marco Matias, Bruno Matias e André Cacito. A nossa equipa tinha hoje algumas baixas importantes por lesão (Tiago Pinto, João Martins e Adrien Silva) e por gestão de esforço (Daniel Carriço).
Os nossos jogadores, momentos antes do apito inicial.

No primeiro tempo ficaram logo evidentes quais seriam as dificuldades com que o Sporting se iria deparar. Para além do piso sintético também o forte vento que se fazia sentir impossibilitaram um bom jogo de futebol. O jogo acabou por ser muito disputado a meio campo, sendo muito difícil elaborar jogadas com cabeça, tronco e membros. O Sporting sentiu algumas dificuldades para se adaptar ao piso e teve que contar com a boa entrada do Real na partida, procurando pressionar desde início. Aos poucos e poucos, o Sporting conseguiu ocupar melhor os espaços e dominar territorialmente. As ocasiões de perigo é que não eram muitas. Aos 28 minutos, João Gonçalves, em jogada pelo flanco direito, cruzou para a área e um defesa do Real cabeceou para a própria baliza. Estava inaugurado o marcador. O Real reagiu bem ao golo sofrido e empatou seis minutos mais tarde. Em jogada de contra-ataque pelo flanco esquerdo, o dianteiro do Real não teve problemas em ultrapassar Jorge Abreu e rematou em arco, fazendo o 1-1. Rui Patrício nada podia fazer. Até ao intervalo nada mais houve de relevante.

No segundo tempo, o Sporting marcou o golo da vitória logo aos 50 minutos. João Gonçalves levantou a bola para dentro da área e Ricardo Nogueira cabeceou certeiro, fazendo o 2-1. A partir daqui assistiu-se a um grande esforço do Real para chegar de novo à igualdade. A nossa defesa teve muito trabalho a partir deste instante e todos os jogadores tiveram que vestir o “fato- macaco”, unindo-se na protecção do resultado. Quanto a substituições, saíram Sebastião Nogueira, Ricardo Nogueira e Yannick Pupo e entraram Marco Matias, André Cacito e Rui Lopes (que se estreou neste campeonato). O SCP jogava agora mais em contra-ataque. Marco Matias e Rui Lopes fizeram alguns remates perigosos mas era o Real que mais pressão efectuava. Rui Patrício teve um último quarto de hora de jogo cheio de trabalho. No entanto, a vitória foi alcançada após quatro longos minutos de desconto. Foi uma vitória sofrida mas justa do Sporting por 2-1.

2 Comentários:

Às 21/2/07 11:43 , Blogger Jorge Barata disse...

"Havia dois campos disponíveis (e melhores) para se disputar o encontro mas já sabemos que, nestas situações, a equipa da casa escolhe sempre o campo que mais dificuldade provoca a um adversário mais forte."

É verdade que há dois (outros) campos disponíveis. É verdade que um deles é claramente "melhor". Não é verdade que o campo tenha sido escolhido para provocar dificuldades ao "adversário mais forte". É o campo que o Real tem utilizado durante toda a época, seja para receber o Lusitano de VRSA, o V.Setúbal, o Benfica ou o Sporting.

 
Às 21/2/07 13:36 , Anonymous Anónimo disse...

Sim é verdade, mas todos sabemos que nem todos os que jogam bem no sintético jogam bem na relva!
Aliás nota-se a diferença nas equipas, quando elas vem jogar na Academia não se aguentam "nas canetas!"

E digo mais, não há demerito nenhum em escolher o campo que mais dificuldades cria, faz parte.

O mérito das nossas equipas deverá estar em tornar os jogos dificeis em fáceis!
É assim que se mostra a nossa superioridade. E neste jogo fomos superiores, por isso ganhámos.
Ganhámos ao campo, à equipa, ao frio e ao vento. Ganhámos.

 

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