03 junho, 2006

Juniores: Estoril 0 - Sporting 4 (Crónica)

Na quarta-feira passada deslocámo-nos até ao Campo António Coimbra da Mota para assistir à partida com o Estoril, jogo da 2ª jornada da fase final do campeonato nacional de juniores. Várias dezenas de pessoas assistiram ao encontro, num final de tarde com céu limpo e calor. A partida desenrolou-se no relvado principal do complexo. Estiveram presentes Jean-Paul, Pedro Mil-Homens e Ricardo Peres, bem como os juniores não convocados Tiago Pinto (a cumprir o 2º e último jogo de castigo após a expulsão contra o Casa Pia) João Gonçalves, Tomané e Simão Coutinho.

Os nossos jogadores durante o aquecimento.

O Sporting alinhou em 4-3-3 com Rui Patrício na baliza, André Nogueira a lateral direito, Tiago Pires e Daniel Carriço fizeram a dupla de centrais e André Marques foi o lateral esquerdo. O trio do meio campo apresentou Zezinando (capitão) a trinco, Bruno Pereirinha descaído sobre a direita e Pedro Celestino na esquerda. O trio mais ofensivo foi composto por David Caiado na ala esquerda, Fábio Paim na ala direita e Diogo Tavares no meio. O banco de suplentes apresentou o guarda-redes André Martins, os defesas Vasco Campos e Paulo Renato, os médios André Pires e João Martins e os avançados Sebastião Nogueira e Ricardo Nogueira. O trio de arbitragem veio de Setúbal.

O desafio começou com algum equilíbrio nos minutos iniciais, mas não demorou muito tempo até que o Sporting começasse a demonstrar mais iniciativa. Os primeiros minutos do desafio foram marcados por algumas entradas duras dos jogadores do Estoril, que o árbitro não penalizou devidamente, revelando dualidade de critérios.

O primeiro remate à baliza foi da autoria de Bruno Pereirinha, à passagem do sétimo minuto, tendo a bola ido à figura do guarda-redes Rodolfo. Aos 9 minutos, o guardião estorilista fez uma bela defesa a um livre directo cobrado por André Marques, cedendo um canto do lado direito. David Caiado fez a respectiva cobrança, Tiago Pires cabeceou para nova defesa de Rodolfo e, na recarga, Daniel Carriço fez o 1-0. De pronto, o jovem central correu em direcção à bancada, onde estavam os adeptos do SCP, para festejar.

Os festejos do 1º golo.

Aos 10 minutos, surgiu uma contrariedade com a saída por lesão de Fábio Paim e a entrada de João Martins. Bruno Pereirinha passou para extremo-direito, tendo João Martins ocupado o seu lugar no meio campo. O Estoril tentava reagir mas foi o Sporting que criou novamente um lance de perigo, aos 24 minutos, com um remate de Pedro Celestino à figura. No minuto seguinte, Diogo Tavares progrediu pelo meio do terreno com a bola e desmarcou Bruno Pereirinha na direita. Este entrou na área e, muito calmamente, fez um chapéu certeiro, fazendo o 2-0.

O Estoril não conseguia criar perigo, devido à boa organização defensiva leonina. Zezinando ia filtrando muito jogo e todo o quarteto defensivo revelava-se intransponível. Entretanto, o Sporting insistia e, aos 28 minutos, David Caiado arrancou um belo cruzamento da esquerda. Tiago Pires apareceu sobre o lado direito da grande área e rematou às malhas laterais. Aos 35 minutos, João Martins viu o cartão amarelo por ter cometido uma falta dura. No minuto seguinte o Estoril teve, finalmente, uma ocasião de golo. De um cruzamento da esquerda, Rui Patrício teve que sacudir a bola com uma palmada. A bola sobrou para um atacante “canarinho” que rematou de pronto, mas o nosso guarda-redes parou o remate com segurança.

Aos 38 minutos, o árbitro mostrou cartão amarelo a Pedro Celestino por uma falta cometida a meio campo, o que nos pareceu algo exagerado. Ao minuto 42, João Martins bateu um livre directo que Rodolfo defendeu para canto. Do mesmo, resultou mais uma boa oportunidade que Daniel Carriço desperdiçou, cabeceando por cima, com a baliza deserta. E assim se chegou ao intervalo.

O segundo tempo começou com o 3º golo, aos 47 minutos. Jogada de João Martins pelo meio do terreno, desmarcando Diogo Tavares que se isolou, entrou na área, e fez o 3-0 com muita tranquilidade. O jogo estava, de facto, a correr muito bem e não surpreendeu que, poucos minutos mais tarde, surgisse o quarto tento do jogo. André Marques bateu um livre do lado direito e Daniel Carriço acorreu de cabeça, fazendo o 4-0 e o seu segundo golo na partida. Aos 53 minutos, o resultado estava feito.

Faltava ainda mais de meia hora para o fim da partida e o Sporting optou por gerir o esforço e o resultado, já que o jogo ofensivo do Estoril limitava-se a cruzamentos inofensivos. Aos 56 minutos, saiu Diogo Tavares e entrou Ricardo Nogueira (ponta de lança por ponta de lança) e dois minutos depois saiu Zezinando (a braçadeira de capitão passou para André Marques) entrando para o seu lugar André Pires. Pedro Celestino passou para trinco, ficando André Pires na esquerda e João Martins na direita.

Aos 62 minutos, André Nogueira foi derrubado dentro da grande área do Estoril, tendo ficado uma grande penalidade por assinalar. O árbitro entendeu que o nosso defesa direito simulou a queda e mostrou-lhe cartão amarelo.

Daqui até ao final da partida, há que destacar apenas as ténues tentativas do Estoril de marcar um golo, sempre sem sucesso; um remate de Ricardo Nogueira à trave aos 71 minutos, após uma boa desmarcação de Bruno Pereirinha; e, finalmente, boas iniciativas individuais de David Caiado e João Martins que poderiam ter resultado em mais golos.

O jogo chegou ao fim, podendo o Sporting ter ganho por uma margem ainda mais dilatada.

Vitória justa e categórica do Sporting por 4-0.

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