29 junho, 2006

Sub-19: Convocatória

Carlos Dinis divulgou a lista de convocados para o novo estágio de preparação que a Selecção Nacional Sub-19 irá realizar no Estádio Nacional entre os dias 3 e 5 de Julho. O seleccionador nacional chamou 24 atletas que tentarão lutar por um lugar entre os 18 que irão representar Portugal no Europeu da Polónia. O Sporting continua a ser a equipa mais representada, desta vez com 9 atletas, devido à inclusão do Tó Mané. Assim, foram chamados André Marques, André Nogueira, Bruno Pereirinha, Pedro Celestino, David Caiado, Diogo Tavares, Paulo Renato, Tó Mané e Zezinando.

25 junho, 2006

Juniores: Sporting 2 - Boavista 0 (Crónica)

Foi a maior enchente de sempre na Academia. Não obstante o tempo estar a fazer algumas caretas, com o céu bem nublado, o facto é que muitas centenas de pessoas acorreram para assistir à partida que decidiria o título de campeão nacional de juniores 2005/06. A bancada do campo principal encheu por completo e o resto da assistência teve que se espalhar ao longo da linha de fundo, junto à baliza do lado sul, bem como ao longo da linha lateral oposta à bancada. Também estiveram presentes alguns adeptos do Boavista mas é óbvio que a esmagadora maioria era adepta das cores verde e branca.
Em relação às individualidades que acompanharam a partida, registámos as presenças de José Eduardo Bettencourt, Aragão Pinto, Pedro Mil Homens, Paulo Abreu, Carlos Freitas, José Manuel Torcato, Aurélio Pereira, Jean Paul, Carlos Bruno, o seleccionador nacional de Sub-19 Carlos Dinis, o treinador do Belenenses Jorge Jesus, o treinador campeão nacional de juvenis João Couto, o treinador campeão distrital de juvenis B Luís Dias, os juniores não convocados Tiago Jorge, Simão Coutinho, Marco Lança, André Pires, Sebastião Nogueira, Ricardo Nogueira e Fábio Paim. Este último foi operado, na passada sexta-feira, ao menisco do joelho direito e estava de muletas. Ex-jogadores da nossa formação como Rúben Gravata, Pedro Coelho, Sandro Conceição e Jorge Teixeira (campeão de juniores na época passada) também disseram presente. A selecção distrital de Lisboa de Sub-15, que disputará o Torneio Lopes da Silva, também assistiu ao jogo destacando-se naturalmente os nossos nove campeões nacionais de iniciados. O Núcleo Sportinguista de Montalegre também lá esteve bem como Carlos Martins que foi dar apoio ao mano.
O Boavista é treinado pelo seu ex-jogador Caetano. A grande maioria dos seus jogadores são juniores de 2º ano, destacando-se pelo seu porte físico.
O Sporting apresentou-se em 4-3-3 com Rui Patrício na baliza, André Nogueira a defesa direito, Daniel Carriço e Paulo Renato a centrais e André Marques a defesa esquerdo. Zezinando (capitão) foi o trinco com Pedro Celestino a actuar mais sobre a esquerda e João Martins mais descaído na direita. Bruno Pereirinha foi o ala direita, David Caiado jogou na ala esquerda e Diogo Tavares foi o ponta de lança. No banco de suplentes estiveram o guarda-redes André Martins, os defesas Vasco Campos, Tiago Pinto e Tiago Pires, o médio João Gonçalves e os avançados Alison e Tomané. O trio de arbitragem veio de Santarém.
Da esquerda para a direita e de cima para baixo: Diogo Tavares, Pedro Celestino, André Marques, Paulo Renato, Daniel Carriço, Rui Patrício, Bruno Pereirinha, João Martins, David Caiado, André Nogueira e Zezinando.

Os minutos iniciais do desafio foram marcados pela grande ansiedade das duas equipas, afinal de contas, estava um campeonato nacional em jogo. O Boavista registou algum ascendente na fase inicial, mostrando-se mais rematador mas com fraca pontaria. O Sporting manifestava mais dificuldade em assentar o seu jogo mas pouco a pouco conseguiu sacudir a pressão inicial e levar o jogo mais para a zona do meio campo. Aos 12 minutos, surgiu a primeira oportunidade de golo com um boavisteiro a isolar-se pela esquerda e a rematar ao lado. Dois minutos depois, João Martins viu o cartão amarelo por uma entrada mais dura. Infelizmente, os jogadores do Boavista demonstraram uma cultura desportiva muito medíocre mandando-se para o chão ao mínimo toque sofrido (com o árbitro a marcar quase sempre falta).

A partir do quarto de hora, o Sporting tomou finalmente conta do desafio, mostrando que queria revalidar o título de campeão. Diogo Tavares fez uma óptima jogada pelo flanco direito, fintando toda a gente, entrando na área e rematando à baliza, depois de contornar o guarda-redes. Por fim, um defesa axadrezado salvou quase em cima da linha, o que poderia ter sido o primeiro golo do desafio. O domínio continuou e Diogo Tavares fez nova jogada pelo lado direito, cruzando para Pedro Celestino mas o remate deste saiu ao lado. O golo adivinhava-se. Aos 20 minutos, um defesa do Boavista viu o cartão amarelo. Aos 21 minutos, a luzinha do título acendeu-se. Novamente Diogo Tavares em mais um slalom pela direita, cruzamento para o coração da área e apareceu David Caiado a encostar com o pé para o fundo das redes. Era o 1-0 e o campeonato mais perto.

Os festejos do 1º golo.

O Sporting não desarmou. Aos 28 minutos, João Martins, Diogo Tavares e David Caiado fizeram uma boa triangulação mas do lance resultou apenas um canto. O minuto 31 teve muita animação: um cartão amarelo para um central boavisteiro; um remate de André Marques à figura e um remate perigoso do Boavista a que Rui Patrício correspondeu com uma boa defesa para canto. Entretanto, Bruno Pereirinha começou a abrir o livro. Teve uma brilhante iniciativa pelo lado direito, isolou Diogo Tavares mas este rematou ao lado. Depois foi Pedro Celestino que fez uma incursão pelo mesmo flanco mas rematou para defesa do guardião adversário. Aos 41 minutos, Rui Patrício viu o cartão amarelo por ter derrubado um atacante contrário fora da área, que se isolava. Do livre respectivo não resultou perigo. O banco do Boavista esteve sempre muito exaltado ao longo de toda a partida, reclamando por tudo e por nada, o que não só influenciou o trabalho da equipa de arbitragem mas também a postura dos seus jogadores, sempre muito quezilentos. André Marques viu o amarelo aos 44 minutos por uma entrada mais dura. Até ao intervalo, destaque para nova jogada de Diogo Tavares na direita a assistir David Caiado. O nosso extremo rematou mas o guarda-redes defendeu para canto.

No segundo tempo, o jogo começou muito dividido. O Boavista tinha de ir atrás do prejuízo mas raramente conseguiu criar ocasiões de verdadeiro perigo. O Sporting jogava de forma segura, tentando controlar o meio campo. Até que aos 60 minutos se gizou uma das melhores jogadas do encontro. Excelente jogada de combinação no flanco direito entre Bruno Pereirinha e André Nogueira, com o nosso lateral a cruzar para a área e Diogo Tavares a rematar para o 2-0.

Diogo Tavares a comemorar com os companheiros.

Aos 62 minutos, saiu Diogo Tavares e entrou para o seu lugar Tomané, com os dois jogadores a trocarem um forte e intenso abraço. A meia hora que faltava jogar tornou-se na parte mais quezilenta do desafio com os jogadores do Boavista a provocarem várias vezes sem nenhuma necessidade os jogadores leoninos. Mas também não será de admirar, dado que o banco do Boavista também não dava o melhor exemplo. Aos 70 minutos, Pedro Celestino teve uma boa jogada individual com remate por cima. Logo a seguir, foi Bruno Pereirinha a rematar à figura. Aos 72 minutos, saiu Bruno Pereirinha e entrou Tiago Pinto enquanto que ao minuto 83 saiu João Martins e entrou João Gonçalves. André Marques testou mais uma vez a sua pontaria aos 85 minutos mas a bola saiu por cima.

Por esta altura o Sporting já controlava o jogo com muita tranquilidade, fazendo a bola circular entre os jogadores e esperando pelo apito final. O público entretinha-se com alguns “olés” para enervar mais um pouco os jogadores do Boavista. Entretanto, os juniores não convocados aproximavam-se do terreno de jogo, prontos para fazerem a festa.

No período de descontos, houve de tudo um pouco. O Boavista mandou uma bola ao poste, naquela que foi a sua única ocasião de perigo no 2º tempo e Tiago Pinto foi expulso por uma entrada por trás, em que o árbitro terá exagerado na punição disciplinar. Instalou-se uma confusão entre as duas equipas com o n.º 10 do Boavista a discutir com o treinador Luís Martins sem percebermos muito bem porquê.

Até que, finalmente, o apito final soou e a festa começou!

Vitória justa do Sporting por 2-0. Parabéns aos campeões nacionais de juniores 2005/06!!

Juniores: Sporting 2 - Boavista 0 (Apreciações)

Trio de arbitragem – Esteve muito mal no plano técnico, assinalando muitas faltas que não existiram, sempre a pedido dos jogadores e técnicos boavisteiros. Igualmente mal no plano disciplinar mostrando amarelos injustificados e expulsando Tiago Pinto em vez de se ficar pelo cartão amarelo.
Boavista – Equipa muito aguerrida com um colectivo muito forte. Fez um bom primeiro quarto de hora mas a partir daí não conseguiram reagir ao domínio do Sporting. Criaram poucas ocasiões de golo, destacando-se o n.º 10 e o extremo esquerdo como as melhores unidades. Lamentável a falta de cultura desportiva, quer de técnicos, quer de jogadores.
Sporting – Uma exibição à campeão. Depois de um quarto de hora mais hesitante, a equipa arregaçou as mangas, foi para cima do adversário e não mais deixou de dominar o jogo. Do ponto de vista colectivo, terá sido das melhores exibições que vimos fazer.
Rui Patrício – Exibição segura. Teve apenas que controlar os cantos e cruzamentos adversários, já que o perigo criado nunca foi muito. Nas poucas vezes que foi chamado a intervenções de maior grau de dificuldade, respondeu sempre com brilho e destreza.
André Nogueira – Mais um grande jogo. Embora o adversário directo tenha sido difícil de marcar, levou quase sempre a melhor e ainda se deu ao luxo de apoiar o ataque sempre que pôde. Foi numa dessas subidas que fez a assistência para o segundo golo.
Daniel Carriço – Jogou da maneira habitual. Tranquilo com a bola nos pés, ora fazendo circulá-la com os companheiros mais próximos, ora endossando-a em profundidade para os colegas mais adiantados. Impecável nas tarefas de marcação e desarme, acaba a temporada em excelente momento de forma.
Paulo Renato – Foi das suas melhores exibições desta época. Jogando sempre na antecipação aos adversários directos, cometeu pouquíssimas falhas, tendo ainda oportunidade de subir pelo meio campo contrário, apoiando o ataque.
André Marques – Não esteve tão bem como os restantes companheiros de sector. Acusou alguma lentidão na hora de sair para o ataque. Também não esteve particularmente feliz no capítulo do remate. A defender esteve regular mas a já referida lentidão fez com que chegasse atrasado a alguns lances na sua área de jurisdição.
Zezinando – Que pulmão! Foi um esteio do meio campo que ontem necessitava de jogadores combativos. Correu o jogo todo, destruindo muito jogo boavisteiro. A atacar não terá estado tão interventivo, tendo deixado essa parte para os seus colegas de sector.
Pedro Celestino – Uma exibição de gala! Impecável no jogo de contenção a meio campo, empurrou a equipa para o ataque e esteve muito rematador também.
João Martins – Depois de algumas exibições menos conseguidas, ontem vimos o verdadeiro João Martins. Muito activo na luta pela posse de bola, destacou-se sobretudo ao nível do passe, quando desmarcava os seus colegas. Muito bem!
Bruno Pereirinha – Inicialmente parecia adormecido, à semelhança do jogo com o Estoril. Mas a meio da primeira parte despertou para uma excelente exibição. Fez miséria no flanco direito, deixando zonzos os defesas boavisteiros com a sua técnica e velocidade.
Diogo Tavares – O MVP!! O jogo ofensivo do Sporting no primeiro tempo passou todo por ele. Teve várias iniciativas que quase sempre criaram muito perigo. Fez a assistência para o primeiro golo e marcou o segundo. É preciso dizer mais?
David Caiado – Outro jogador que acaba a época em bom momento. Fez sempre bom uso da sua técnica e velocidade. Participou em muitos dos lances de perigo da equipa e marcou o golo inaugural.
Tomané – Entrou bem no jogo, trocando muito bem a bola com os companheiros. Tentou também a sua sorte nos remates à baliza mas sem sucesso.
Tiago Pinto – Entrou para jogar a médio ala esquerdo. Integrou-se bem na manobra colectiva mas acabou por ser expulso nos minutos finais da partida, numa decisão exagerada do árbitro.
João Gonçalves – Esteve pouco tempo em campo mas, ainda assim, ajudou a controlar o meio campo no momento em que a prioridade era segurar a bola.

22 junho, 2006

Sub-19: Convocatória

Carlos Dinis convocou 26 jogadores para um estágio de preparação para o Europeu de Sub-19, que decorrerá na Polónia em Julho. O estágio realiza-se nos dias 26 e 27 de Junho. O Sporting é o clube mais representado com oito atletas: André Nogueira, Paulo Renato, André Marques, Zezinando, Pedro Celestino, Bruno Pereirinha, Diogo Tavares e David Caiado.

Juniores: Sporting 1 - Estoril 0 (Crónica)

Foi numa tarde ensolarada, quente e com algum vento que a Academia recebeu mais um jogo da fase final do campeonato de juniores. O Sporting recebeu o Estoril com casa cheia, com a esmagadora maioria do público a torcer pelo verde e branco.
Estiveram presentes, entre outras individualidades, Aurélio Pereira, Jean-Paul, Miguel Ribeiro Telles, Pedro Mil Homens, Aragão Pinto, Diogo Matos, Carlos Bruno, Ricardo Peres, o treinador campeão nacional de juvenis João Couto, o treinador campeão nacional de iniciados Luís Gonçalves, o juvenil campeão nacional Adrien Silva, vários campeões nacionais de iniciados distribuídos entre as bancadas e o campo onde se jogou a partida (foram os apanha-bolas de serviço), os juniores Tiago Jorge, Marco Lança, Fábio Paim, Sebastião Nogueira, João Gonçalves e Ricardo Nogueira também marcaram presença, bem como Yannick Djaló, Carlos Martins e o nosso ex-jogador Rúben Gravata.
O Sporting alinhou em 4-3-3 com Rui Patrício na baliza, André Nogueira a defesa direito, Daniel Carriço e Paulo Renato a centrais e André Marques a defesa esquerdo. Zezinando (capitão) foi o trinco com Pedro Celestino e Bruno Pereirinha a jogarem mais à sua frente. O trio mais ofensivo apresentou David Caiado na esquerda, Tomané no meio e Diogo Tavares na direita. No banco de suplentes estiveram o guarda-redes André Martins (campeão nacional de juvenis), os defesas Vasco Campos, Tiago Pinto e Tiago Pires, os médios João Martins e André Pires e o avançado Alison. O trio de arbitragem veio de Setúbal.
Da esquerda para a direita: Zezinando, Rui Patrício, André Nogueira, Daniel Carriço, Pedro Celestino, André Marques, Paulo Renato, Tomané, Bruno Pereirinha, Diogo Tavares e David Caiado.

O jogo iniciou-se com o Sporting a demonstrar uma enorme vontade de entrar a ganhar. Logo no primeiro minuto, André Nogueira teve duas oportunidades de inaugurar o marcador. Fez um remate já dentro da área para uma defesa do guardião estorilista e, na recarga, o nosso lateral direito rematou ao lado. Pouco depois, foi Tomané que rematou ao lado após cruzamento de David Caiado. Aos 13 minutos, o mesmo jogador apontou um canto da esquerda que levou muito perigo à área adversária e Paulo Renato falhou por muito pouco o toque no esférico.

Foi um início muito forte com o SCP a querer resolver cedo a questão. Porém, como não conseguiu concretizar essas oportunidades e como o Estoril se apresentou muito defensivo, os nossos jogadores deixaram-se apoderar de alguma ansiedade. A partir daqui tivemos muita dificuldade em assentar o nosso jogo. Embora dominássemos (o Estoril praticamente não saia do seu meio campo) não conseguíamos criar perigo. Nesta fase o jogo era muito disputado a meio campo. Foi preciso esperar até aos 36 minutos para assistir à melhor jogada do desafio que, curiosamente ou talvez não, originou o único golo da partida. Zezinando subiu pelo flanco direito, fintou brilhantemente o adversário directo e cruzou para a grande área, onde apareceu David Caiado a cabecear sem oposição para o fundo da baliza. Estava feito o 1-0.

David Caiado e Bruno Pereirinha junto ao banco de suplentes após a marcação do tento leonino.

Até ao intervalo, destaque apenas para um remate de André Marques que saiu por cima, um remate de Diogo Tavares ao lado e para o primeiro remate à baliza por parte do Estoril ao minuto 45.

A segunda parte começou movimentada como a primeira. David Caiado rematou por cima logo na primeira jogada. O Estoril respondeu com um remate muito perigoso que saiu ao lado. Aos 51 minutos, saiu Bruno Pereirinha e entrou João Martins. Dez minutos depois, o Estoril, que surgiu um pouco mais atrevido, rematou à baliza e Rui Patrício defendeu para canto. A resposta surgiu numa jogada individual de André Nogueira que subiu pelo seu flanco e rematou ao lado. No minuto seguinte, deu-se uma situação de “tiro ao boneco” com Tomané e Pedro Celestino a não conseguirem ampliar o marcador em remates sucessivos. Os canarinhos tiveram uma boa oportunidade aos 69 minutos num livre directo frontal mas Rui Patrício defendeu. À passagem do minuto 74, saiu Tomané e entrou André Pires. Aos 77 minutos, João Martins bateu um livre da direita e Paulo Renato cabeceou ao lado. A três minutos do fim, saiu Diogo Tavares e entrou Alison. Nada mais de relevante se passou até ao final da partida.

David Caiado, André Pires, Pedro Celestino e Rui Patrício (um pouco mais atrás) à saída do terreno de jogo.

Vitória justa do Sporting por 1-0.

Juniores: Sporting 1 - Estoril 0 (Apreciações)

Trio de arbitragem – Teve um desempenho regular sem influência no resultado embora falhasse na avaliação de algumas faltas.
Estoril – Exibição muito fraca. Limitaram-se a defender no primeiro tempo e fizeram pouco mais no segundo. Apenas o médio Balakov se fez notar.
Sporting – Globalmente não fez uma grande exibição. O cansaço devido aos jogos de três em três dias e a ansiedade decorrente do momento, impediram que os nossos jogadores exteriorizassem todo o seu potencial. Ainda assim foi a única equipa que desde o início demonstrou vontade de vencer o jogo.
Rui Patrício – Atravessa um excelente momento. Está muito confiante e cada vez mais seguro sempre que é chamado a intervir.
André Nogueira – Foi um dos melhores em campo. Cheio de energia como de costume, percorreu o seu flanco vezes sem conta, rematou à baliza e ajudou a construir jogo. Merecia a pré-temporada.
Daniel Carriço – Exibição seguríssima. Chega a ser impressionante porque não comete um único erro por mais pequeno que seja.
Paulo Renato – Jogo tranquilo onde resolveu sempre bem as situações com que se confrontou. Participou também no ataque, subindo nos lances de bola parada.
André Marques – Fez um jogo positivo. Compensa alguma lentidão com uma boa eficácia no passe e no desarme.
Zezinando – Esteve muito pendular ao longo do desafio. Fez a assistência para o golo, depois de um excelente trabalho.
Pedro Celestino – Exibição mais discreta que o habitual mas ainda assim merece nota positiva pelo empenho sem limites.
Bruno Pereirinha – Passou ao lado do jogo. Desinspirado e talvez acusando a sobrecarga de jogos, esteve sempre muito apático e nunca chegou a entrar no desafio. Foi bem substituído.
David Caiado – O MVP!! Marcou o golo que nos deu a vitória, esteve muito rematador e fez bom uso da sua velocidade.
Tomané – Poucos remates à baliza e pouco empenho. Não surpreende que tenha saído.
Diogo Tavares – Fez uns bons primeiros 25 minutos, onde estava a ser uma das melhores unidades. Acabou por ir desaparecendo do jogo a pouco e pouco.
João Martins – Entrou para dar mais profundidade ao meio campo leonino mas ficou um pouco aquém do que pode e sabe fazer.
André Pires – Jogou pouco tempo mas ainda conseguiu criar perigo para as redes adversárias.
Alison – Quase nem se deu por ele no pouco tempo que esteve no relvado.

19 junho, 2006

Juniores: FC Porto 1 - Sporting 1

O Sporting empatou ontem com o FC Porto a uma bola. A equipa alinhou com: Rui Patrício, André Nogueira, Daniel Carriço, Tiago Pires, André Marques, Zezinando, Pedro Celestino, João Martins, Tiago Pinto (Bruno Pereirinha, 80m), Alison (David Caiado, 58m) e Tomané (Simão Coutinho, 75m).
Os jogadores Daniel Carriço (3m), André Nogueira (16m), Tiago Pires (89m) e Zezinando (90m) viram o cartão amarelo. O golo foi apontado por Pedro Celestino (90+2m). O Sporting lidera agora a classificação com um ponto de avanço sobre o Boavista, uma vez que os axadrezados foram derrotados pelo Estoril por 4-3.

17 junho, 2006

Juniores: Boavista 1 - Sporting 1

Anteontem, o Sporting deslocou-se até ao Estádio do Bessa onde empatou a uma bola com o Boavista. Os dois clubes seguem lado a lado no topo da classificação. A equipa alinhou com Rui Patrício, André Nogueira, Paulo Renato, Tiago Pires, André Marques, Zezinando, David Caiado (Daniel Carriço, 77m), Bruno Pereirinha (André Pires, 85m), Diogo Tavares, Pedro Celestino e Tomané (João Martins, 63m). O golo foi marcado por André Nogueira (84m). Paulo Renato foi expulso por acumulação de amarelos.

15 junho, 2006

Juvenis: FC Porto 1 - Sporting 1

O Sporting sagrou-se tricampeão nacional de juvenis após empatar com o FC Porto a uma bola. A equipa alinhou com André Martins, Rui Figueiredo, Tiago Pedrosa, Jorge Abreu, Flávio Pina (Bruno Simões, 73m), Diogo Amado, André Santos (Rui Lopes, 47m), Adrien Silva, André Cacito (Helmut Calvete, 47m), Bruno Matias e Vivaldo Arrais. O autor do tento leonino foi Flávio Pina.
Parabéns aos campeões nacionais de juvenis!!

Iniciados: Benfica 0 - Sporting 6 (Crónica)

Foi uma manhã bem chuvosa e muito animada. Choveu durante praticamente toda a partida mas nem isso fez desmobilizar as várias dezenas de pessoas que assistiram a este jogo da última jornada da fase final do campeonato nacional de iniciados. A partida desenrolou-se no campo n.º 3 do Complexo Desportivo do Odivelas Futebol Clube. Trata-se de um campo de relva sintética e de dimensão reduzida. O campo n.º 2 (relva natural e dimensões normais) estava livre mas a FPF ainda permite que estes jogos sejam disputados em campos sintéticos, o que favorece as equipas menos dotadas tecnicamente. A agravar ainda mais as condições do jogo, saliente-se que o campo n.º 2 tem uma bancada a toda a extensão da linha lateral, enquanto que este campo sintético tem apenas uma pequena bancada amovível, tendo ainda muita gente ficado em pé. Para além disso, este campo tem também um gradeamento. Este conjunto de circunstâncias condicionou bastante o nosso trabalho e, por essa razão, esta crónica não estará tão completa e pormenorizada como habitualmente.
Estiveram presentes Aurélio Pereira e José Manuel Torcato, por parte do Sporting. O Chelsea fez-se representar pelo já nosso conhecido olheiro.
A nossa equipa durante o aquecimento.

O Sporting alinhou em 4-3-3 com Rúben Luís na baliza, Tiago Bastos a defesa direito, Filipe Paiva e Nuno Reis como dupla de centrais e Mário Rui a defesa esquerdo. Luís Almeida jogou a trinco, Luís Carlos e Cedric Soares (capitão) colocaram-se à sua frente. O trio da frente apresentou Renato Santos na direita, Diogo Ribeiro no meio e Bruno Silva na esquerda. O trio de arbitragem veio de Setúbal.

O jogo iniciou-se com o Benfica a querer tomar conta dos acontecimentos e com o Sporting a tentar gizar contra-ataques rápidos. Foi na sequência de um desses lances, logo aos 3 minutos, que Luís Carlos abriu o activo, entrando isolado na área pelo lado direito e rematando para o 1-0. O Benfica tentou reagir de pronto mas a nossa defesa não permitiu que o perigo rondasse a baliza de Rúben Luís. A excepção foi um livre directo em posição frontal que o nosso guarda-redes defendeu com segurança. O jogo durante esta primeira parte teve poucas oportunidades de golo e foi sobretudo disputado a meio campo, dado que o temporal que se abateu não permitia um jogo mais bonito. Até ao intervalo o Sporting ainda criou perigo num livre directo e num cabeceamento ao lado da baliza encarnada.

O segundo tempo mostrou um Sporting mais dominador. Logo aos 36 minutos, Nuno Reis marcou um livre directo mas a bola saiu por cima. Cinco minutos depois, um atacante do SLB surgiu isolado na nossa grande área mas Rúben Luís resolveu a situação. Aos 43 minutos, um defesa encarnado derrubou Bruno Silva na grande área. O árbitro marcou a respectiva grande penalidade e expulsou o defesa com vermelho directo, pois Bruno Silva ia isolado para a baliza. O mesmo jogador converteu o penalty, fazendo 2-0. Eis os festejos.

Quatro minutos mais tarde, Diogo Ribeiro, lançado em velocidade pelo flanco direito, entrou na grande área e desferiu um remate cruzado com muita força, que só parou no fundo das redes. Era o 3-0. Aos 50 minutos, o Sporting falhou um golo quase feito na sequência de um cruzamento. Aos 56 minutos, saiu Renato Santos e entrou Sérgio Simões. Quatro minutos mais tarde, o SLB beneficiou de um livre directo mas a bola saiu ao lado. À passagem do minuto 68, Luís Carlos bisou, em jogada de insistência, colocando o marcador em 4-0. A festa anunciava-se cada vez mais. Pouco depois, Luís Carlos deu o seu lugar a Tiago Fernandes. Nos 4 minutos de descontos, o Sporting faria ainda mais dois golos. O quinto golo foi marcado pelo recém-entrado Sérgio Simões, tendo Cedric Soares estabelecido o resultado final em 6-0.

Vitória incontestável do Sporting por 6-0.

Parabéns aos campeões nacionais de iniciados 2005/06!

Iniciados: Benfica 0 - Sporting 6 (Apreciações)

Trio de arbitragem – Fez uma exibição medíocre do ponto de vista técnico, na forma como avaliou lances de foras de jogo e faltas. No ponto de vista disciplinar esteve regular.
Benfica – Fez uma exibição fraquinha, não havendo ninguém que se tivesse destacado particularmente. Nunca foi superior ao Sporting, nem mesmo quando estavam onze para onze.
Sporting – Fez uma exibição muito boa, controlando quase sempre as operações.
Rúben Luís – Esteve sempre seguro, quer nas bolas paradas, quer nos lances corridos. Só lhe notámos uma falha que foi resolvida por um defesa.
Tiago Bastos – Fez um jogo muito bem conseguido, quer a defender, quer a ajudar a equipa nas acções atacantes.
Filipe Paiva – Esteve em bom plano, controlando sempre os avançados contrários.
Nuno Reis – Fez uma exibição segura, tendo ainda disponibilidade para subir no terreno e colaborar em jogadas de ataque.
Mário Rui – Exibição bastante esforçada, embora nem sempre as coisas lhe saíssem bem, sobretudo no capítulo ofensivo.
Luís Almeida – Esteve em bom plano, tendo lutado muito a meio campo pela posse de bola, quase sempre com sucesso.
Luís Carlos – O MVP!! É um jogador muito combativo, que nunca vira a cara à luta. Intervém nas acções defensivas e ofensivas. Foi um autêntico pêndulo até ao momento da sua saída. Marcou dois dos seis golos do Sporting.
Cedric Soares – Cotou-se como uma das melhores unidades do Sporting. Joga como um autêntico número 10. Tem técnica, visão de jogo e espírito de sacrifício. Culminou a sua boa exibição com o 6º e último golo do jogo.
Renato Santos – O jovem médio ala mostrou bons pormenores técnicos, tendo rubricado uma primeira parte muito positiva. No segundo tempo, foi desaparecendo do jogo, tendo sido substituído.
Diogo Ribeiro – O jogo não lhe correu tão bem como isso mas na segunda parte, após marcar o 3º golo leonino, subiu de produção e foi mais interventivo no ataque.
Bruno Silva – Fez uma exibição agradável, subindo de rendimento no 2º tempo com mais investidas pelo flanco esquerdo. Marcou o 2º golo.
Sérgio Simões – Entrou bem no jogo, com algumas iniciativas pelo flanco esquerdo e marcou o 5º golo.
Tiago Fernandes – Esteve pouco tempo em campo para se mostrar. Mas sempre deu para participar na festa.

11 junho, 2006

Iniciados: Guimarães 1 - Sporting 3

O Sporting deslocou-se a Guimarães para jogar a penúltima jornada da fase final e venceu por 3-1. A equipa alinhou com Ruben Luís, Tiago Bastos, Filipe Paiva, Nuno Reis, Bruno Silva, Luís Almeida (Tiago Fernandes, 61m), Renato Santos (Fábio Cunha, 35m), Luís Carlos, Diogo Ribeiro (Sérgio Simões, 70m), Cédric Soares e Ricardo Real (Pedro Rodrigues, 35m). Os golos foram marcados por Diogo Ribeiro (41m g.p. e 61m) e Fábio Cunha (70+1m).

Sub-18: Portugal 1 - EUA 0

Portugal bateu os Estados Unidos por 1-0 e venceu o Torneio Internacional de Lisboa de sub-18. Rui Patrício, Daniel Carriço (capitão), João Martins e André Pires foram titulares. André Pires saiu ao intervalo e Tiago Pinto entrou no período de descontos. O único golo da partida foi da autoria de João Martins, na conversão de uma grande penalidade. Rui Patrício foi distinguido com o prémio de melhor guarda-redes do Torneio.

Juvenis: Sporting 3 - Benfica 1 (Crónica)

O céu esteve praticamente limpo e o calor fez-se sentir numa tarde em que a Academia recebeu bastante público para assistir ao derby em juvenis. A esmagadora maioria dos adeptos presentes eram da equipa da casa, destacando-se a presença do Núcleo Sportinguista do Tramagal que trouxe muita juventude. Estiveram igualmente presentes José Manuel Torcato, Jean Paul, o nosso grande Paulinho, o Prof. Carlos Bruno, o seleccionador nacional de sub-19 Carlos Dinis, Pedro Mil Homens, o treinador dos juniores Luís Martins e o guarda-redes júnior Tiago Jorge. Da parte do SL Benfica estiveram presentes António Carraça e o ex-jogador Nené.
O Sporting alinhou em 4-4-2 com André Martins na baliza, Rui Figueiredo a defesa direito, Tiago Pedrosa e Jorge Abreu como dupla de centrais e Flávio Pina a defesa esquerdo. Diogo Amado jogou a trinco, com André Santos e Adrien Silva mais fixos e Vivaldo Arrais como o elemento mais móvel, atrás da dupla de avançados Bruno Matias (capitão) e André Cacito. No banco de suplentes estiveram o guarda-redes André Marques, os médios Bruno Simões, Diogo Rosado, Rui Lopes, José Mário e João Salgado e o avançado Rui Fonte. O trio de arbitragem veio de Portalegre.
Da esquerda para a direita e de cima para baixo: Diogo Amado, Tiago Pedrosa, Flávio Pina, André Cacito, Jorge Abreu e André Martins, André Santos, Vivaldo Arrais, Bruno Matias, Rui Figueiredo e Adrien Silva.

Logo de início o Sporting demonstrou a sua vontade de tomar rapidamente conta do jogo. A primeira jogada de perigo surgiu aos dois minutos, com Rui Figueiredo a ser derrubado dentro da grande área benfiquista, após receber a bola de Adrien Silva. Bruno Matias converteu a grande penalidade e fez o 1-0.

Bruno Matias festejando com o público, rodeado pelos seus companheiros.

Os níveis de ansiedade dos jogadores leoninos baixaram e começaram a jogar com maior tranquilidade, trocando muito bem a bola. O Benfica pareceu surpreendido por esta entrada tão forte e não foi capaz de responder de pronto. Apenas aos 11 minutos o SLB teve a sua primeira grande oportunidade, com um cruzamento do lado direito e um cabeceamento a rasar o poste. O Sporting respondeu no minuto seguinte com uma jogada de Bruno Matias a desmarcar Flávio Pina no flanco esquerdo. Este cruzou e André Cacito rematou ao lado, numa excelente oportunidade. Um pouco mais tarde foi Adrien Silva que rematou à entrada da área, com o guardião encarnado a defender. Por esta altura, o Benfica tinha mais posse de bola e mantinha-se mais tempo no nosso meio campo, apostando o Sporting em saídas rápidas em contra-ataque. Aos 21 minutos, Bruno Matias cruzou uma bola da direita mas Vivaldo Arrais não conseguiu rematar.

Aos 24 minutos, Bruno Matias bateu um livre do lado direito. A bola sofreu alguns ressaltos, um defesa do Benfica tentou aliviar mas Diogo Amado conseguiu endossá-la para o coração da área. Aí apareceu André Cacito a rematar à meia volta, fazendo um chapéu ao guarda-redes. Era o 2-0, com nova explosão de alegria na Academia.

Os festejos junto ao banco, com André Cacito abraçado por Jorge Abreu, André Marques e Rui Lopes. Não houve muito tempo para respirar. Dois minutos depois, Adrien Silva gizou nova jogada pela esquerda e desmarcou Vivaldo Arrais. Este entrou na área e rematou para o fundo das redes fazendo o 3-0, deixando os adeptos verdes e brancos em autêntico delírio!

Até ao intervalo, nada de muito relevante se passou. O Sporting desacelerou um pouco e o jogo ficou mais dividido.

No segundo tempo, o Benfica tentou pressionar logo de início com o intuito de se acercar cada vez mais da nossa baliza mas não conseguia fazer mais do que alguns cruzamentos inofensivos. O Sporting respondeu com remates de André Cacito aos 47 minutos e de André Santos aos 56 minutos. Ao minuto 60, saiu André Cacito e entrou Rui Fonte (troca de ponta de lança por ponta de lança). O Sporting geria o jogo e o resultado enquanto que o Benfica se apresentava cada vez mais nervoso.

No entanto, o nosso adversário acabaria por reduzir aos 66 minutos num autogolo do guarda-redes André Martins. O Benfica beneficiou de um livre na esquerda, dois metros à frente da linha de meio campo. A bola foi endossada com força para a baliza, fazendo um balão. André Martins foi ao encontro da bola, levantou os braços, a bola bateu-lhe nas mãos passando entre elas e entrou! Mesmo assim, a ansiedade nunca se apoderou dos nossos jogadores que souberam controlar os ímpetos adversários. Aos 70 minutos, saiu André Santos e entrou Diogo Rosado que foi para o lado esquerdo do meio campo. Aos 73 minutos, o Benfica rematou de longe mas André Martins defendeu. À passagem do minuto 75, saiu Bruno Matias e entrou Rui Lopes para o meio campo, passando a braçadeira para Adrien Silva. Até ao final da partida o Sporting geriu as operações sem passar por grandes calafrios.

Os nossos jogadores agradecendo o apoio do muito público presente e que os apoiou do princípio ao fim. Vitória justíssima do Sporting por 3-1.

Juvenis: Sporting 3 - Benfica 1 (Apreciações)

Trio de Arbitragem – Exibição regular, quer no plano técnico, quer no disciplinar. Não teve influência no resultado.
SL Benfica – Exibição muito fraca de todo o seu colectivo. Mesmo as melhores unidades como André Carvalhas, Miguel Rosa e Décio Fernandes passaram um pouco ao lado do jogo.
Sporting – Fez uma boa exibição, fazendo jus ao provérbio “no aproveitar é que está o ganho”. Depois de chegar à vantagem de três golos, soube gerir bem os acontecimentos.
André Martins – Acabou por ficar mal na fotografia, devido ao seu autogolo. Demonstra alguma insegurança nas bolas aéreas.
Rui Figueiredo – Esteve em bom plano. Muito certinho a defender, revelou-se muito voluntarioso a apoiar a sua equipa no ataque.
Jorge Abreu – Exibição regular. Saiu-se bem na maior parte das vezes embora noutros casos tenha tido algumas falhas na marcação ao adversário directo. Precipita-se um pouco na hora de soltar a bola para os colegas.
Tiago Pedrosa – Esteve bem, procurando tapar sempre todos os caminhos para a área leonina. Nunca facilitou.
Flávio Pina – Não esteve mal mas a vontade de querer fazer as coisas bem, faz com que muitas vezes se atrapalhe com a bola. Esteve melhor no primeiro tempo.
Diogo Amado – Fez uma exibição muito apagada para o que é costume. Apesar da assistência para o segundo golo, esteve mais lento e menos lutador do que o habitual. Subiu um pouco de rendimento na segunda metade, dando um “cheirinho” do que é capaz.
André Santos – É um jogador discreto mas tremendamente eficaz. Tem muita segurança ao nível do passe e foi dos elementos mais esclarecidos no primeiro tempo. Na segunda parte desapareceu um pouco do jogo, acabando por ser substituído.
Adrien Silva – Cotou-se como uma das unidades mais importantes do Sporting. Senhor de técnica apurada, construiu lances de muito perigo para a baliza encarnada. Iniciou a jogada que culminou na grande penalidade e fez a assistência para o terceiro golo.
André Cacito – Picou o ponto ao assinar o segundo golo. Dispôs ainda de mais um bom par de oportunidades. Tem um bom controlo da bola e procura sempre combinar com o companheiro mais bem colocado.
Bruno Matias – Sem fazer uma exibição muito vistosa, acabou por entrar na história do jogo. Marcou o primeiro golo e participou no lance que originou o segundo. Esteve mais recuado do que o habitual, ajudando a equipa a controlar o adversário.
Vivaldo Arrais – O MVP!! Rápido e acutilante, foi dos elementos mais irrequietos e que muitas dores de cabeça provocou na defensiva contrária. Marcou o terceiro golo.
Rui Fonte – Praticamente não dispôs de grandes oportunidades para se mostrar.
Diogo Rosado – Foi ocupar o lado esquerdo do meio campo, ajudando a suster o último fôlego benfiquista. Revelou boa qualidade técnica.
Rui Lopes – Esteve pouco tempo em campo, não dando para se evidenciar.

10 junho, 2006

Sub-18: Portugal 2 - Suécia 2

Na segunda jornada do Torneio Internacional de Lisboa, Portugal empatou com a Suécia a dois golos. Rui Patrício, Daniel Carriço (capitão da selecção), João Martins e Tiago Pinto foram titulares, tendo André Pires entrado na 2ª parte. Rui Patrício esteve em grande destaque ao defender duas grandes penalidades. O ex-leão Pedro Ribeiro marcou o 2º golo da selecção.

08 junho, 2006

Sub-18: Portugal 2 - Noruega 0

Na 1ª jornada do Torneio Internacional de Lisboa em Sub-18, Portugal bateu a Noruega por 2-0. Daniel Carriço e João Martins foram titulares. O primeiro foi o capitão de equipa e o segundo inaugurou o marcador, de grande penalidade. Poucos minutos antes do final da partida, Tiago Pinto entrou para o lugar de João Martins. Rui Patrício e André Pires não foram utilizados. De destacar que o segundo golo da selecção foi marcado por um ex-leãozinho, Pedro Ribeiro, que agora representa a Académica.

06 junho, 2006

Juniores: Torneio de Amsterdão

O Sporting disputou um torneio de juniores em Amsterdão nos dias 3, 4 e 5 de Junho. A equipa leonina empatou com o AT5 United (0-0), perdeu com o Cruzeiro (0-2) e empatou com o Fenerbahçe (1-1, golo de David Caiado). Nas meias finais, batemos o Ajax nas grandes penalidades (3-0), depois de um empate (1-1) no tempo regulamentar. Na final perdemos novamente com o Cruzeiro. Depois de um empate a zero, foram os penaltys a decidir a vitória dos brasileiros (5-6). A equipa terminou em segundo lugar.

Sub-19: Sorteio da fase final do Europeu

Já se realizou o sorteio para a fase final do Campeonato da Europa de Sub-19, a realizar na Polónia. Portugal ficou no Grupo B, juntamente com as selecções da Espanha, Escócia e Turquia. O Grupo A é composto pela Polónia, Áustria, República Checa e Bélgica. O campeonato disputa-se entre 18 e 29 de Julho.

03 junho, 2006

Sub-18: Convocatória

O seleccionador nacional Edgar Borges chamou 18 atletas para o Torneio Internacional de Lisboa. O Sporting será representado por cinco atletas: Rui Patricio, Daniel Carriço, Tiago Pinto, João Martins e André Pires.

Leõezinhos do Mês

Os Leõezinhos do mês de Maio são:
Júnior do mês: Diogo Tavares. Apontou 4 golos, três ao serviço do Sporting e um no jogo decisivo de apuramento da selecção de sub-19 para o Europeu da categoria. Continua a revelar muita regularidade na sua função, dado o seu bom momento de forma.
Juvenil do mês: Diogo Amado. Esteve em muito bom plano nos jogos realizados, assumindo-se como o grande esteio do meio campo leonino. Foi por nós considerado o MVP da partida com o FC Porto.
Iniciado do mês: Luís Carlos. O jovem médio foi titular e totalista em todos os jogos disputados a contar para a fase final. Marcou ainda dois golos.

Juniores: Estoril 0 - Sporting 4 (Crónica)

Na quarta-feira passada deslocámo-nos até ao Campo António Coimbra da Mota para assistir à partida com o Estoril, jogo da 2ª jornada da fase final do campeonato nacional de juniores. Várias dezenas de pessoas assistiram ao encontro, num final de tarde com céu limpo e calor. A partida desenrolou-se no relvado principal do complexo. Estiveram presentes Jean-Paul, Pedro Mil-Homens e Ricardo Peres, bem como os juniores não convocados Tiago Pinto (a cumprir o 2º e último jogo de castigo após a expulsão contra o Casa Pia) João Gonçalves, Tomané e Simão Coutinho.

Os nossos jogadores durante o aquecimento.

O Sporting alinhou em 4-3-3 com Rui Patrício na baliza, André Nogueira a lateral direito, Tiago Pires e Daniel Carriço fizeram a dupla de centrais e André Marques foi o lateral esquerdo. O trio do meio campo apresentou Zezinando (capitão) a trinco, Bruno Pereirinha descaído sobre a direita e Pedro Celestino na esquerda. O trio mais ofensivo foi composto por David Caiado na ala esquerda, Fábio Paim na ala direita e Diogo Tavares no meio. O banco de suplentes apresentou o guarda-redes André Martins, os defesas Vasco Campos e Paulo Renato, os médios André Pires e João Martins e os avançados Sebastião Nogueira e Ricardo Nogueira. O trio de arbitragem veio de Setúbal.

O desafio começou com algum equilíbrio nos minutos iniciais, mas não demorou muito tempo até que o Sporting começasse a demonstrar mais iniciativa. Os primeiros minutos do desafio foram marcados por algumas entradas duras dos jogadores do Estoril, que o árbitro não penalizou devidamente, revelando dualidade de critérios.

O primeiro remate à baliza foi da autoria de Bruno Pereirinha, à passagem do sétimo minuto, tendo a bola ido à figura do guarda-redes Rodolfo. Aos 9 minutos, o guardião estorilista fez uma bela defesa a um livre directo cobrado por André Marques, cedendo um canto do lado direito. David Caiado fez a respectiva cobrança, Tiago Pires cabeceou para nova defesa de Rodolfo e, na recarga, Daniel Carriço fez o 1-0. De pronto, o jovem central correu em direcção à bancada, onde estavam os adeptos do SCP, para festejar.

Os festejos do 1º golo.

Aos 10 minutos, surgiu uma contrariedade com a saída por lesão de Fábio Paim e a entrada de João Martins. Bruno Pereirinha passou para extremo-direito, tendo João Martins ocupado o seu lugar no meio campo. O Estoril tentava reagir mas foi o Sporting que criou novamente um lance de perigo, aos 24 minutos, com um remate de Pedro Celestino à figura. No minuto seguinte, Diogo Tavares progrediu pelo meio do terreno com a bola e desmarcou Bruno Pereirinha na direita. Este entrou na área e, muito calmamente, fez um chapéu certeiro, fazendo o 2-0.

O Estoril não conseguia criar perigo, devido à boa organização defensiva leonina. Zezinando ia filtrando muito jogo e todo o quarteto defensivo revelava-se intransponível. Entretanto, o Sporting insistia e, aos 28 minutos, David Caiado arrancou um belo cruzamento da esquerda. Tiago Pires apareceu sobre o lado direito da grande área e rematou às malhas laterais. Aos 35 minutos, João Martins viu o cartão amarelo por ter cometido uma falta dura. No minuto seguinte o Estoril teve, finalmente, uma ocasião de golo. De um cruzamento da esquerda, Rui Patrício teve que sacudir a bola com uma palmada. A bola sobrou para um atacante “canarinho” que rematou de pronto, mas o nosso guarda-redes parou o remate com segurança.

Aos 38 minutos, o árbitro mostrou cartão amarelo a Pedro Celestino por uma falta cometida a meio campo, o que nos pareceu algo exagerado. Ao minuto 42, João Martins bateu um livre directo que Rodolfo defendeu para canto. Do mesmo, resultou mais uma boa oportunidade que Daniel Carriço desperdiçou, cabeceando por cima, com a baliza deserta. E assim se chegou ao intervalo.

O segundo tempo começou com o 3º golo, aos 47 minutos. Jogada de João Martins pelo meio do terreno, desmarcando Diogo Tavares que se isolou, entrou na área, e fez o 3-0 com muita tranquilidade. O jogo estava, de facto, a correr muito bem e não surpreendeu que, poucos minutos mais tarde, surgisse o quarto tento do jogo. André Marques bateu um livre do lado direito e Daniel Carriço acorreu de cabeça, fazendo o 4-0 e o seu segundo golo na partida. Aos 53 minutos, o resultado estava feito.

Faltava ainda mais de meia hora para o fim da partida e o Sporting optou por gerir o esforço e o resultado, já que o jogo ofensivo do Estoril limitava-se a cruzamentos inofensivos. Aos 56 minutos, saiu Diogo Tavares e entrou Ricardo Nogueira (ponta de lança por ponta de lança) e dois minutos depois saiu Zezinando (a braçadeira de capitão passou para André Marques) entrando para o seu lugar André Pires. Pedro Celestino passou para trinco, ficando André Pires na esquerda e João Martins na direita.

Aos 62 minutos, André Nogueira foi derrubado dentro da grande área do Estoril, tendo ficado uma grande penalidade por assinalar. O árbitro entendeu que o nosso defesa direito simulou a queda e mostrou-lhe cartão amarelo.

Daqui até ao final da partida, há que destacar apenas as ténues tentativas do Estoril de marcar um golo, sempre sem sucesso; um remate de Ricardo Nogueira à trave aos 71 minutos, após uma boa desmarcação de Bruno Pereirinha; e, finalmente, boas iniciativas individuais de David Caiado e João Martins que poderiam ter resultado em mais golos.

O jogo chegou ao fim, podendo o Sporting ter ganho por uma margem ainda mais dilatada.

Vitória justa e categórica do Sporting por 4-0.

Juniores: Estoril 0 - Sporting 4 (Apreciações)

Trio de Arbitragem – Exibição intranquila, sobretudo do ponto de vista técnico. Deixou passar em claro a marcação de algumas faltas, revelando dualidade de critérios. Terá ficado por assinalar uma grande penalidade a favor do Sporting no segundo tempo.
Estoril – Teve um desempenho muito distante da exibição que fez na Academia durante a fase regular. Nunca se conseguiram superiorizar ao Sporting em nenhum dos capítulos do jogo. Boa exibição do central Marcos, do médio Balakov e do extremo Vitorino.
Sporting – Encontra-se em bom momento na fase crucial da temporada. Fez uma exibição muito personalizada, em todos os seus sectores, não dando qualquer hipótese ao adversário. Muito bem!
Rui Patrício – Teve uma tarde relativamente calma. Seguro quando chamado a intervir, teve um ou dois lances de maior grau de dificuldade que resolveu com eficácia.
André Nogueira – Manteve a regularidade que mostrou contra o FC Porto, rubricando mais uma boa exibição. Ganhou praticamente todos os duelos com o seu adversário directo.
Tiago Pires – Esteve em bom plano, seguríssimo a defender e sempre pronto para criar perigo nos lances de bola parada do nosso ataque. Muito bem!
Daniel Carriço – O MVP!! Marcou dois golos e teve uma actuação simplesmente irrepreensível do ponto de vista defensivo. Não é preciso dizer mais nada.
André Marques – Fez um jogo mais consistente relativamente ao do último sábado. Embora às vezes demonstre alguma lentidão, esteve bem a defender e também nas acções ofensivas. Bateu o livre que originou o 4º golo.
Zezinando – Boa exibição do nosso trinco todo-o-terreno. Muito bem na filtragem do jogo adversário e nas saídas para o ataque.
Bruno Pereirinha – Foi um dos melhores em campo. A partir dos 10 minutos, passou para extremo-direito e deu muito trabalho aos defesas contrários, mercê da sua velocidade e pormenores técnicos apuradíssimos. Marcou o 2º golo com um chapéu perfeito.
Pedro Celestino – Teve uma exibição um pouco mais discreta, em relação ao jogo com o FC Porto. Contudo, não deixou de ser importante para que o meio campo leonino levasse a melhor durante toda a partida.
David Caiado – Também menos vistoso do que no jogo anterior, acabou por deixar a sua marca, apesar da marcação cerrada de que foi alvo. Bateu o canto que originou o golo inaugural e teve um par de boas jogadas individuais que provocaram muito perigo.
Diogo Tavares – Para não variar, assinou o ponto ao marcar o 3º golo do SCP. Além disso, fez a assistência para o 2º golo, com uma excelente desmarcação. Nota bem positiva.
Fábio Paim – Pouco tempo em campo, devido a ter saído por lesão.
João Martins – Entrou aos 10 minutos. Subiu de produção em relação ao jogo com o FC Porto embora sem deslumbrar. Procurou abrir linhas de passe para os companheiros mas os passes nem sempre saíram da melhor forma. A excepção foi a boa abertura que fez para Diogo Tavares marcar o 3º golo.
Ricardo Nogueira – Tentou a sua sorte num par de ocasiões mas o seu esforço embateu na trave da baliza estorilista.
André Pires – O melhor elogio que lhe podemos fazer é que quando entrou no jogo integrou-se de tal forma na manobra da equipa, que parecia que estava a jogar de início, tal a facilidade com que fazia circular a bola.