Sub-19: Convocatória
Blog dedicado às camadas jovens do Sporting Clube de Portugal.
Os minutos iniciais do desafio foram marcados pela grande ansiedade das duas equipas, afinal de contas, estava um campeonato nacional em jogo. O Boavista registou algum ascendente na fase inicial, mostrando-se mais rematador mas com fraca pontaria. O Sporting manifestava mais dificuldade em assentar o seu jogo mas pouco a pouco conseguiu sacudir a pressão inicial e levar o jogo mais para a zona do meio campo. Aos 12 minutos, surgiu a primeira oportunidade de golo com um boavisteiro a isolar-se pela esquerda e a rematar ao lado. Dois minutos depois, João Martins viu o cartão amarelo por uma entrada mais dura. Infelizmente, os jogadores do Boavista demonstraram uma cultura desportiva muito medíocre mandando-se para o chão ao mínimo toque sofrido (com o árbitro a marcar quase sempre falta).
A partir do quarto de hora, o Sporting tomou finalmente conta do desafio, mostrando que queria revalidar o título de campeão. Diogo Tavares fez uma óptima jogada pelo flanco direito, fintando toda a gente, entrando na área e rematando à baliza, depois de contornar o guarda-redes. Por fim, um defesa axadrezado salvou quase em cima da linha, o que poderia ter sido o primeiro golo do desafio. O domínio continuou e Diogo Tavares fez nova jogada pelo lado direito, cruzando para Pedro Celestino mas o remate deste saiu ao lado. O golo adivinhava-se. Aos 20 minutos, um defesa do Boavista viu o cartão amarelo. Aos 21 minutos, a luzinha do título acendeu-se. Novamente Diogo Tavares em mais um slalom pela direita, cruzamento para o coração da área e apareceu David Caiado a encostar com o pé para o fundo das redes. Era o 1-0 e o campeonato mais perto.
Os festejos do 1º golo.
O Sporting não desarmou. Aos 28 minutos, João Martins, Diogo Tavares e David Caiado fizeram uma boa triangulação mas do lance resultou apenas um canto. O minuto 31 teve muita animação: um cartão amarelo para um central boavisteiro; um remate de André Marques à figura e um remate perigoso do Boavista a que Rui Patrício correspondeu com uma boa defesa para canto. Entretanto, Bruno Pereirinha começou a abrir o livro. Teve uma brilhante iniciativa pelo lado direito, isolou Diogo Tavares mas este rematou ao lado. Depois foi Pedro Celestino que fez uma incursão pelo mesmo flanco mas rematou para defesa do guardião adversário. Aos 41 minutos, Rui Patrício viu o cartão amarelo por ter derrubado um atacante contrário fora da área, que se isolava. Do livre respectivo não resultou perigo. O banco do Boavista esteve sempre muito exaltado ao longo de toda a partida, reclamando por tudo e por nada, o que não só influenciou o trabalho da equipa de arbitragem mas também a postura dos seus jogadores, sempre muito quezilentos. André Marques viu o amarelo aos 44 minutos por uma entrada mais dura. Até ao intervalo, destaque para nova jogada de Diogo Tavares na direita a assistir David Caiado. O nosso extremo rematou mas o guarda-redes defendeu para canto.
No segundo tempo, o jogo começou muito dividido. O Boavista tinha de ir atrás do prejuízo mas raramente conseguiu criar ocasiões de verdadeiro perigo. O Sporting jogava de forma segura, tentando controlar o meio campo. Até que aos 60 minutos se gizou uma das melhores jogadas do encontro. Excelente jogada de combinação no flanco direito entre Bruno Pereirinha e André Nogueira, com o nosso lateral a cruzar para a área e Diogo Tavares a rematar para o 2-0.
Diogo Tavares a comemorar com os companheiros.
Aos 62 minutos, saiu Diogo Tavares e entrou para o seu lugar Tomané, com os dois jogadores a trocarem um forte e intenso abraço. A meia hora que faltava jogar tornou-se na parte mais quezilenta do desafio com os jogadores do Boavista a provocarem várias vezes sem nenhuma necessidade os jogadores leoninos. Mas também não será de admirar, dado que o banco do Boavista também não dava o melhor exemplo. Aos 70 minutos, Pedro Celestino teve uma boa jogada individual com remate por cima. Logo a seguir, foi Bruno Pereirinha a rematar à figura. Aos 72 minutos, saiu Bruno Pereirinha e entrou Tiago Pinto enquanto que ao minuto 83 saiu João Martins e entrou João Gonçalves. André Marques testou mais uma vez a sua pontaria aos 85 minutos mas a bola saiu por cima.
Por esta altura o Sporting já controlava o jogo com muita tranquilidade, fazendo a bola circular entre os jogadores e esperando pelo apito final. O público entretinha-se com alguns “olés” para enervar mais um pouco os jogadores do Boavista. Entretanto, os juniores não convocados aproximavam-se do terreno de jogo, prontos para fazerem a festa.
No período de descontos, houve de tudo um pouco. O Boavista mandou uma bola ao poste, naquela que foi a sua única ocasião de perigo no 2º tempo e Tiago Pinto foi expulso por uma entrada por trás, em que o árbitro terá exagerado na punição disciplinar. Instalou-se uma confusão entre as duas equipas com o n.º 10 do Boavista a discutir com o treinador Luís Martins sem percebermos muito bem porquê.
Até que, finalmente, o apito final soou e a festa começou!
Vitória justa do Sporting por 2-0. Parabéns aos campeões nacionais de juniores 2005/06!!
O jogo iniciou-se com o Sporting a demonstrar uma enorme vontade de entrar a ganhar. Logo no primeiro minuto, André Nogueira teve duas oportunidades de inaugurar o marcador. Fez um remate já dentro da área para uma defesa do guardião estorilista e, na recarga, o nosso lateral direito rematou ao lado. Pouco depois, foi Tomané que rematou ao lado após cruzamento de David Caiado. Aos 13 minutos, o mesmo jogador apontou um canto da esquerda que levou muito perigo à área adversária e Paulo Renato falhou por muito pouco o toque no esférico.
Foi um início muito forte com o SCP a querer resolver cedo a questão. Porém, como não conseguiu concretizar essas oportunidades e como o Estoril se apresentou muito defensivo, os nossos jogadores deixaram-se apoderar de alguma ansiedade. A partir daqui tivemos muita dificuldade em assentar o nosso jogo. Embora dominássemos (o Estoril praticamente não saia do seu meio campo) não conseguíamos criar perigo. Nesta fase o jogo era muito disputado a meio campo. Foi preciso esperar até aos 36 minutos para assistir à melhor jogada do desafio que, curiosamente ou talvez não, originou o único golo da partida. Zezinando subiu pelo flanco direito, fintou brilhantemente o adversário directo e cruzou para a grande área, onde apareceu David Caiado a cabecear sem oposição para o fundo da baliza. Estava feito o 1-0.
David Caiado e Bruno Pereirinha junto ao banco de suplentes após a marcação do tento leonino.
Até ao intervalo, destaque apenas para um remate de André Marques que saiu por cima, um remate de Diogo Tavares ao lado e para o primeiro remate à baliza por parte do Estoril ao minuto 45.
A segunda parte começou movimentada como a primeira. David Caiado rematou por cima logo na primeira jogada. O Estoril respondeu com um remate muito perigoso que saiu ao lado. Aos 51 minutos, saiu Bruno Pereirinha e entrou João Martins. Dez minutos depois, o Estoril, que surgiu um pouco mais atrevido, rematou à baliza e Rui Patrício defendeu para canto. A resposta surgiu numa jogada individual de André Nogueira que subiu pelo seu flanco e rematou ao lado. No minuto seguinte, deu-se uma situação de “tiro ao boneco” com Tomané e Pedro Celestino a não conseguirem ampliar o marcador em remates sucessivos. Os canarinhos tiveram uma boa oportunidade aos 69 minutos num livre directo frontal mas Rui Patrício defendeu. À passagem do minuto 74, saiu Tomané e entrou André Pires. Aos 77 minutos, João Martins bateu um livre da direita e Paulo Renato cabeceou ao lado. A três minutos do fim, saiu Diogo Tavares e entrou Alison. Nada mais de relevante se passou até ao final da partida.
David Caiado, André Pires, Pedro Celestino e Rui Patrício (um pouco mais atrás) à saída do terreno de jogo.
Vitória justa do Sporting por 1-0.
O Sporting alinhou em 4-3-3 com Rúben Luís na baliza, Tiago Bastos a defesa direito, Filipe Paiva e Nuno Reis como dupla de centrais e Mário Rui a defesa esquerdo. Luís Almeida jogou a trinco, Luís Carlos e Cedric Soares (capitão) colocaram-se à sua frente. O trio da frente apresentou Renato Santos na direita, Diogo Ribeiro no meio e Bruno Silva na esquerda. O trio de arbitragem veio de Setúbal.
O jogo iniciou-se com o Benfica a querer tomar conta dos acontecimentos e com o Sporting a tentar gizar contra-ataques rápidos. Foi na sequência de um desses lances, logo aos 3 minutos, que Luís Carlos abriu o activo, entrando isolado na área pelo lado direito e rematando para o 1-0. O Benfica tentou reagir de pronto mas a nossa defesa não permitiu que o perigo rondasse a baliza de Rúben Luís. A excepção foi um livre directo em posição frontal que o nosso guarda-redes defendeu com segurança. O jogo durante esta primeira parte teve poucas oportunidades de golo e foi sobretudo disputado a meio campo, dado que o temporal que se abateu não permitia um jogo mais bonito. Até ao intervalo o Sporting ainda criou perigo num livre directo e num cabeceamento ao lado da baliza encarnada.
O segundo tempo mostrou um Sporting mais dominador. Logo aos 36 minutos, Nuno Reis marcou um livre directo mas a bola saiu por cima. Cinco minutos depois, um atacante do SLB surgiu isolado na nossa grande área mas Rúben Luís resolveu a situação. Aos 43 minutos, um defesa encarnado derrubou Bruno Silva na grande área. O árbitro marcou a respectiva grande penalidade e expulsou o defesa com vermelho directo, pois Bruno Silva ia isolado para a baliza. O mesmo jogador converteu o penalty, fazendo 2-0. Eis os festejos.
Quatro minutos mais tarde, Diogo Ribeiro, lançado em velocidade pelo flanco direito, entrou na grande área e desferiu um remate cruzado com muita força, que só parou no fundo das redes. Era o 3-0. Aos 50 minutos, o Sporting falhou um golo quase feito na sequência de um cruzamento. Aos 56 minutos, saiu Renato Santos e entrou Sérgio Simões. Quatro minutos mais tarde, o SLB beneficiou de um livre directo mas a bola saiu ao lado. À passagem do minuto 68, Luís Carlos bisou, em jogada de insistência, colocando o marcador em 4-0. A festa anunciava-se cada vez mais. Pouco depois, Luís Carlos deu o seu lugar a Tiago Fernandes. Nos 4 minutos de descontos, o Sporting faria ainda mais dois golos. O quinto golo foi marcado pelo recém-entrado Sérgio Simões, tendo Cedric Soares estabelecido o resultado final em 6-0.
Vitória incontestável do Sporting por 6-0.
Parabéns aos campeões nacionais de iniciados 2005/06!
Logo de início o Sporting demonstrou a sua vontade de tomar rapidamente conta do jogo. A primeira jogada de perigo surgiu aos dois minutos, com Rui Figueiredo a ser derrubado dentro da grande área benfiquista, após receber a bola de Adrien Silva. Bruno Matias converteu a grande penalidade e fez o 1-0.
Bruno Matias festejando com o público, rodeado pelos seus companheiros.
Os níveis de ansiedade dos jogadores leoninos baixaram e começaram a jogar com maior tranquilidade, trocando muito bem a bola. O Benfica pareceu surpreendido por esta entrada tão forte e não foi capaz de responder de pronto. Apenas aos 11 minutos o SLB teve a sua primeira grande oportunidade, com um cruzamento do lado direito e um cabeceamento a rasar o poste. O Sporting respondeu no minuto seguinte com uma jogada de Bruno Matias a desmarcar Flávio Pina no flanco esquerdo. Este cruzou e André Cacito rematou ao lado, numa excelente oportunidade. Um pouco mais tarde foi Adrien Silva que rematou à entrada da área, com o guardião encarnado a defender. Por esta altura, o Benfica tinha mais posse de bola e mantinha-se mais tempo no nosso meio campo, apostando o Sporting em saídas rápidas em contra-ataque. Aos 21 minutos, Bruno Matias cruzou uma bola da direita mas Vivaldo Arrais não conseguiu rematar.
Aos 24 minutos, Bruno Matias bateu um livre do lado direito. A bola sofreu alguns ressaltos, um defesa do Benfica tentou aliviar mas Diogo Amado conseguiu endossá-la para o coração da área. Aí apareceu André Cacito a rematar à meia volta, fazendo um chapéu ao guarda-redes. Era o 2-0, com nova explosão de alegria na Academia.
Os festejos junto ao banco, com André Cacito abraçado por Jorge Abreu, André Marques e Rui Lopes. Não houve muito tempo para respirar. Dois minutos depois, Adrien Silva gizou nova jogada pela esquerda e desmarcou Vivaldo Arrais. Este entrou na área e rematou para o fundo das redes fazendo o 3-0, deixando os adeptos verdes e brancos em autêntico delírio!
Até ao intervalo, nada de muito relevante se passou. O Sporting desacelerou um pouco e o jogo ficou mais dividido.
No segundo tempo, o Benfica tentou pressionar logo de início com o intuito de se acercar cada vez mais da nossa baliza mas não conseguia fazer mais do que alguns cruzamentos inofensivos. O Sporting respondeu com remates de André Cacito aos 47 minutos e de André Santos aos 56 minutos. Ao minuto 60, saiu André Cacito e entrou Rui Fonte (troca de ponta de lança por ponta de lança). O Sporting geria o jogo e o resultado enquanto que o Benfica se apresentava cada vez mais nervoso.
No entanto, o nosso adversário acabaria por reduzir aos 66 minutos num autogolo do guarda-redes André Martins. O Benfica beneficiou de um livre na esquerda, dois metros à frente da linha de meio campo. A bola foi endossada com força para a baliza, fazendo um balão. André Martins foi ao encontro da bola, levantou os braços, a bola bateu-lhe nas mãos passando entre elas e entrou! Mesmo assim, a ansiedade nunca se apoderou dos nossos jogadores que souberam controlar os ímpetos adversários. Aos 70 minutos, saiu André Santos e entrou Diogo Rosado que foi para o lado esquerdo do meio campo. Aos 73 minutos, o Benfica rematou de longe mas André Martins defendeu. À passagem do minuto 75, saiu Bruno Matias e entrou Rui Lopes para o meio campo, passando a braçadeira para Adrien Silva. Até ao final da partida o Sporting geriu as operações sem passar por grandes calafrios.
Os nossos jogadores agradecendo o apoio do muito público presente e que os apoiou do princípio ao fim. Vitória justíssima do Sporting por 3-1.
Na quarta-feira passada deslocámo-nos até ao Campo António Coimbra da Mota para assistir à partida com o Estoril, jogo da 2ª jornada da fase final do campeonato nacional de juniores. Várias dezenas de pessoas assistiram ao encontro, num final de tarde com céu limpo e calor. A partida desenrolou-se no relvado principal do complexo. Estiveram presentes Jean-Paul, Pedro Mil-Homens e Ricardo Peres, bem como os juniores não convocados Tiago Pinto (a cumprir o 2º e último jogo de castigo após a expulsão contra o Casa Pia) João Gonçalves, Tomané e Simão Coutinho.
Os nossos jogadores durante o aquecimento.
O Sporting alinhou em 4-3-3 com Rui Patrício na baliza, André Nogueira a lateral direito, Tiago Pires e Daniel Carriço fizeram a dupla de centrais e André Marques foi o lateral esquerdo. O trio do meio campo apresentou Zezinando (capitão) a trinco, Bruno Pereirinha descaído sobre a direita e Pedro Celestino na esquerda. O trio mais ofensivo foi composto por David Caiado na ala esquerda, Fábio Paim na ala direita e Diogo Tavares no meio. O banco de suplentes apresentou o guarda-redes André Martins, os defesas Vasco Campos e Paulo Renato, os médios André Pires e João Martins e os avançados Sebastião Nogueira e Ricardo Nogueira. O trio de arbitragem veio de Setúbal.
O desafio começou com algum equilíbrio nos minutos iniciais, mas não demorou muito tempo até que o Sporting começasse a demonstrar mais iniciativa. Os primeiros minutos do desafio foram marcados por algumas entradas duras dos jogadores do Estoril, que o árbitro não penalizou devidamente, revelando dualidade de critérios.
O primeiro remate à baliza foi da autoria de Bruno Pereirinha, à passagem do sétimo minuto, tendo a bola ido à figura do guarda-redes Rodolfo. Aos 9 minutos, o guardião estorilista fez uma bela defesa a um livre directo cobrado por André Marques, cedendo um canto do lado direito. David Caiado fez a respectiva cobrança, Tiago Pires cabeceou para nova defesa de Rodolfo e, na recarga, Daniel Carriço fez o 1-0. De pronto, o jovem central correu em direcção à bancada, onde estavam os adeptos do SCP, para festejar.
Os festejos do 1º golo.
Aos 10 minutos, surgiu uma contrariedade com a saída por lesão de Fábio Paim e a entrada de João Martins. Bruno Pereirinha passou para extremo-direito, tendo João Martins ocupado o seu lugar no meio campo. O Estoril tentava reagir mas foi o Sporting que criou novamente um lance de perigo, aos 24 minutos, com um remate de Pedro Celestino à figura. No minuto seguinte, Diogo Tavares progrediu pelo meio do terreno com a bola e desmarcou Bruno Pereirinha na direita. Este entrou na área e, muito calmamente, fez um chapéu certeiro, fazendo o 2-0.
O Estoril não conseguia criar perigo, devido à boa organização defensiva leonina. Zezinando ia filtrando muito jogo e todo o quarteto defensivo revelava-se intransponível. Entretanto, o Sporting insistia e, aos 28 minutos, David Caiado arrancou um belo cruzamento da esquerda. Tiago Pires apareceu sobre o lado direito da grande área e rematou às malhas laterais. Aos 35 minutos, João Martins viu o cartão amarelo por ter cometido uma falta dura. No minuto seguinte o Estoril teve, finalmente, uma ocasião de golo. De um cruzamento da esquerda, Rui Patrício teve que sacudir a bola com uma palmada. A bola sobrou para um atacante “canarinho” que rematou de pronto, mas o nosso guarda-redes parou o remate com segurança.
Aos 38 minutos, o árbitro mostrou cartão amarelo a Pedro Celestino por uma falta cometida a meio campo, o que nos pareceu algo exagerado. Ao minuto 42, João Martins bateu um livre directo que Rodolfo defendeu para canto. Do mesmo, resultou mais uma boa oportunidade que Daniel Carriço desperdiçou, cabeceando por cima, com a baliza deserta. E assim se chegou ao intervalo.
O segundo tempo começou com o 3º golo, aos 47 minutos. Jogada de João Martins pelo meio do terreno, desmarcando Diogo Tavares que se isolou, entrou na área, e fez o 3-0 com muita tranquilidade. O jogo estava, de facto, a correr muito bem e não surpreendeu que, poucos minutos mais tarde, surgisse o quarto tento do jogo. André Marques bateu um livre do lado direito e Daniel Carriço acorreu de cabeça, fazendo o 4-0 e o seu segundo golo na partida. Aos 53 minutos, o resultado estava feito.
Faltava ainda mais de meia hora para o fim da partida e o Sporting optou por gerir o esforço e o resultado, já que o jogo ofensivo do Estoril limitava-se a cruzamentos inofensivos. Aos 56 minutos, saiu Diogo Tavares e entrou Ricardo Nogueira (ponta de lança por ponta de lança) e dois minutos depois saiu Zezinando (a braçadeira de capitão passou para André Marques) entrando para o seu lugar André Pires. Pedro Celestino passou para trinco, ficando André Pires na esquerda e João Martins na direita.
Aos 62 minutos, André Nogueira foi derrubado dentro da grande área do Estoril, tendo ficado uma grande penalidade por assinalar. O árbitro entendeu que o nosso defesa direito simulou a queda e mostrou-lhe cartão amarelo.
Daqui até ao final da partida, há que destacar apenas as ténues tentativas do Estoril de marcar um golo, sempre sem sucesso; um remate de Ricardo Nogueira à trave aos 71 minutos, após uma boa desmarcação de Bruno Pereirinha; e, finalmente, boas iniciativas individuais de David Caiado e João Martins que poderiam ter resultado em mais golos.
O jogo chegou ao fim, podendo o Sporting ter ganho por uma margem ainda mais dilatada.
Vitória justa e categórica do Sporting por 4-0.